já me esqueci

de quase tudo que eu escrevi. Dá até medo de ler os textos do ano passado, medo de eles serem pavorosos, cheios de erros, mas pior de tudo, medo de eles serem chatos. Chatos... sem graça mesmo. Não que o objetivo seja contar piadas, o objetivo é apenas escrever. Mas escrever coisas que eu gostaria de ler, já que eu acho que de blogs chatos e pedantes o mundo já está cheio (basta clicar em próximo blog naquela barrinha alí de cima). Leia de novo, não estou dizendo que meu blog é muito engraçadão, troféu joinha pra ele, só estou dizendo que eu não posto se não gostar do que escrevi, como um estilista que não assina uma roupa que não o agrada. Se eu pensasse assim ano passado (mais vale qualidade, não quantidade) leria meu blog com o maior prazer, mas eu estava mais preocupada em postar logo, duma vez, antes que os posts "vencessem" ou sei lá o que eu pensava.. Viu só? Estou falando de ano passado, não de "quando eu tinha 8 anos" e na minha cabeça já aconteceu tanta coisa de lá pra cá que eu não posso nem encarar o que eu escrevi na época (hahaha) sem ter uns calafrios dos pés a cabeça. Isso só prova o que eu já escrevi uma vez (pelo menos, acho que já escrevi, o que só prova o que escrevi no começo do post, que não me lembro do que escrevi) sobre isso: adolescentes são estupidos e inconstantes. Ponto.

Vem no quadro!

Quem nunca odiou um professor? Quem nunca jurou que ia matar a inspetora da escola? E quem nunquinha disse horrores sobre a diretora sem nem nunca ter levado uma bronca dela? É, meus amigos, é verdade. Todos nutrimos um ódio infundado pelos professores, tadinhos, que tudo que fizeram foi dar uma nota justa ao nosso trabalho surrupiado da wikipedia. Mas a gente sabe, bem no fundo, que é justo, que foi justo. Sabemos que aquela guerra de bolinha de papel foi longe demais e que aquela suspensão foi bem merecida. Admitir que nós estamos errados?! NUUUUNCA! Quem é esperto se faz de santo na frente da diretora, se diz arrependido e tal e quem não é, bem, pra começo de história tem de ser malandro pra poder entrar em guerra de bolinha de papel.
Mas, se a gente sabe disso tudo, porque a gente continua? Simples, caro coleguinha, porque não dá pra amadurecer sem se rebelar com ninguém. Precisamos nos sentir James Dean, de preferencia Marlon Brando, precisamos nos sentir jovens e transgressores de deus sabe o que. Temos de odiar o sistema e "eles" (quem são ELES, porra?!). A necessidade de declarar frases compostas de palavras complicadas que na verdade não dizem porra nenhuma sobre nós é mais forte. Os professores cairam de paraquedas na história, na verdade eles só estão lá de laranjas. Eu bem sei disso, tu bem sabe disso. Mas a gente não vai parar né?

Diz aí mariana o que cê vai fazer!

Sempre entram uns novatos recatados, quietinhos, que não se manifestam nem cheiram nem fedem, só estão lá pra preencher buraco na peça dos old school. Alguns se enturmam, mas outros acabam indo para na recatada turminha dos novatos, onde todos os timidos ou que não foram chamados para nenhum grupo se juntam com algum aluno velho renegado. Acontece que a gente sempre chama uma novata, quando vai com a cara dela, pro grupinho. O problema é que a gente sempre erra. A novata sempre é a MAIOR otária! Elas sempre chegam querendo ser as engraçadas, fazendo gracinha com todo mundo, contando umas histórias sem noção e querendo tirar a gente. Aí a gente vai apresentar a nova integrante pros amigos de outras salas, séries etc. mas como não podia deixar de ser, todo mundo tenta ser simpático e tal, faz um esforço a mais, mas ninguém aqui é Deus e a gente acaba não aguentando a guria por muito tempo. E aí, fazer o que?! Ninguém tem coragem de chegar na menina e tocar a real com ela. Mas por parte, a culpa é nossa, porque a gente que chamou... A unica esperança é rezar pra ela fazer amigos em outras salas que aceitem ela e ela pare de pegar no nosso pé. Eu sei, sacanagem, mas diz aí, fulano, o que tu ia fazer!