Wednesday, July 25, 2007

Calcinhas

Ontem de tarde eu tomei um daqueles banho que duram horas, em que você demora meia hora só pra passar shampoo, depois mais 15 minutos pra passar condicionador e outros 20 no sabonete. Como toda mulher higiênica, lavei a calcinha no banho.
Desculpem se vocês não sabiam, homens, mas mulheres fazem isso. Mesmo que eu não veja sentido, eu faço. Aliás, nem serve pra lavar mesmo. É apenas uma "ilusão" de "higiêne". Eu não uso as calcinhas que eu lavo no banho depois. Elas somem!
É um mistério, elas somem! Tá, eu sei que não SOMEM realmente. Porque depois elas aparecem dobradas, perfumadas e higienizadas de verdade, pela minha empregada (e eu espero que ela não faça isso no banho dela. ecan. porque é só aí que eu apoio a violência contra empregadas: quando elas batem nos seus filhos ou usam suas calcinhas). Mas o que eu quero dizer é, o que acontece nesse trajeto, do meu box do banheiro até a segunda gaveta do meu armário? Certo, a mulher lava. Mas deve ser estranho lavar calcinhas de outras pessoas.
Como toda mulher emancipada, que pensa em morar sozinha e tal, eu devia saber exatamente o que acontece com as minhas calcinhas. Mas não sei. Minha mãe falhou na minha educação nesse ponto. Não faço a mínima idéia. Não sei se a gente lava calcinhas na máquina ou na mão.
Até porque se for na mão, dá pra lavar no banho, né? Só que tem de ser sabão de côco. Isso eu sei.
Ah é, nesses ultimos tempos, minha vida está uma maravilha. Não vou procurar defeitos e significados nem filosofias ou posts bons onde não há. Aliás, pode até ter, mas se eu não procurar não acho, me deixem aproveitar minha felicidade por uns tempos, depois volto a ser mau humorada e escrever sobre filosofias fúteis.

Sunday, July 22, 2007

traição

Você perdoaria traição? Aposto que quase ninguém perdoaria. Eu, na posição de quem nunca traiu (só uma pseudo-traída, saca? complicado de explicar. deixa assim mesmo), nem foi traida, nem ajudei a colocar chifres na cabeça de ninguém (pelo menos eu acho) acho que não perdoaria.
É simples a matemática, traiu, acabou. Alí mesmo, sem mais chances pro infiel trair minha confiança. Como poderia confiar numa pessoas dessas novamente? Não poderia. E é por isso mesmo que tem de acabar.
Obviamente, digo isso porque nunca traí ou fui traída. Deve ser complicada a posição de quem tem de escolher entre perdoar a maior falta que um ser humano pode cometer com outro ou acabar em 2 segundos um relacionamento (por menor e mais banal que tenha sido, é complicado either way).
Mas na hora do vamos ver, eu ia ficar pasma, sem reação. Tipo "me pinta que eu tô bege degradé" (plagiando descaradamente a fla. retribuo linkando em algum canto.)
Eu trairia. Se não tivesse certeza se eu estava com a pessoa certa, se o relacionamento teria futuro e outras neuras clássicas de mulher. Obviamente, existem jeitos mais ortodoxos para responder estas perguntas, mas e se rolasse? Fazer o que, néam. Eu não sei se contaria. Também não sei se é melhor trair com desconhecidos ("não foi nada! eu não o amava!") ou com conhecidos, amigos de confiança ("ele é meu amigo, não foi com qualquer um!")
Para a vítima da traição, isso faz mesmo muita diferença. Eu acho, pra mim faria pelo menos. E também se a pessoa é mais bonita que eu. É, tem isso também, bee. Tantas coisas a se pesar e apenas uma enorme pergunta para responder. Perdoa ou não?
Se foi com um amigo íntimo? NÃO MESMO! Porque isso daria margem a outras dúvidas, tipo "desde quando isso?" ou "eles tem mais intimidade do que eu?", "sempre que saiam juntos, era isso que faziam?". Que nem naquele filme 'A agenda secreta do meu namorado' (nem acredito que estou admitindo publicamente que tirei sabedoria de uma comédia romantica estupida-porém-nem-tão-estupida-assim) em que a mocinha se recusa a admitir que a ex-dele era melhor para o mocinho que ela. A pessoa começa a se sentir como uma sobra na vida de quem a traiu com o amigo, como se ela fosse o amante, o intruso o tempo todo no relacionamento dos dois. É complicado, entende?
Se a coisa foi apenas carnal, sem emoções, você perdoaria? Não faz diferença, faz? O beijo é uma coisa muito íntima. Considero quase tão íntimo quanto o sexo, é uma coisa sua, saca? Se a pessoa não estava emocionalmente envolvida com a outra, porque a beijou? Porque preferiu alguém que nunca viu na vida à namorada(o) mesmo que por apenas alguns segundos? Não é a traição em si. É o que representa. Tenha certeza, no dia em que seu namoro terminar por traição, não foi a traição o motivo. Foi o abismo emocional que se criou entre vocês dois. A partir do momento que seu companheiro passa a preferir um qualquer em uma baladinha à você... Meu bem, it's over.
E se eu não perdoaria, como pude dizer tão naturalmente lá em cima que trairia? Sei lá, eu sou complicada. Aliás, todo mundo que já traiu um dia, costumava dizer que não perdoaria quem os traísse, até ir rastejar atrás do perdão da ex-namorada(o).

Saturday, July 21, 2007

Eu não sou muito legal não...

Apesar dos meus familiares e entes queridos insistirem nisso, eu não sou muito legal não...

Wednesday, July 18, 2007

Feliz aniversário, amiga!

Hoje é aniversário de uma amiga minha. Costumava ser minha melhor amiga, anos atrás, quando eu ainda morava em Fortaleza. Mas eu me mudei pra Londrina e tal... sempre ficamos um ano inteiro sem nos falar e quando eu volto pra lá a primeira coisa que eu faço é ligar pra ela, na esperança de ainda ser assim, tão importante quanto eu era no passado. Se sou, não sei. Ela faz questão de me receber muito bem, com toda a alegria e felicidade de saber que eu estou lá, somente a alguns minutos dela (ao contrário dos costumeiros 800km que nos separam durante o ano).
Acho que é isso que é uma amizade verdadeira. Nos sentimos muito confortáveis de passar o ano inteiro sem nos falar e quando voltamos a nos ver, é como se o tempo tivesse congelado desde a ultima vez que nos falamos no telefone. Talvez não seja a mais intensa das amizades, talvez nem a mais importante da vida dela (ou da minha), mas é muito bom saber que ela sempre vai estar lá, todas férias. Talvez nem me esperando, mas apenas... lá. Lá, pra mim. Sempre na casa dela, quando eu ligo. Não acho que quando dezembro chegue, ela pule de alegria, pensando "mari vem aí!", acho que ela só sabe que estou em fortaleza quando eu ligo mesmo. Mas a alegria com que ela me recebe não muda. Não faço questão de ser a pessoa mais aguardada, o motivo mais forte de ela esperar as férias com tanta ansiedade. Há muito tempo deixamos de ser melhores amigas. A unica coisa que eu espero dela é a certeza das férias. Que estão quase aí, julho > dezembro é um pulo.
Até lá, carlinha. e feliz aniversário, meu amor. Não mude NUNCA essa pessoa maravilhosa que você é por dentro. eu te adoro muito, muito, muito!

Friday, July 13, 2007

Feliz dia do rock!

Saturday, July 07, 2007

Tem certas coisas que não dá pra pensar sem sentir um arrepio. Por exemplo, odeio pensar em como eu sou falsa quando digo "eu te amo" para algumas pessoas. Também me dá arrepios em pensar que alguma das vítimas da minha falsidade poder vir a ler este blog e me questionar depois sobre meu amor. Pergunta a qual não terei reação. Simplesmente não sei disfarçar.

Odeio essa minha característica (isto é, não saber disfarçar). O que me incomoda mesmo não é o quanto as pessoas podem ficar magoadas ao descobrirem que eu não fui sincera com elas. O que me incomoda é ser descoberta. Ter que encarar a pessoa magoada com uma cara de quem não fez nada errado, aliás, só menti para proteger os sentimentos da tal pessoa. Mas não dá, eu não consigo evitar a sentir uma pontinha de raiva ao ser desmascarada.

Também me preucupo com a minha capacidade de mentir sem remorsos. O unico remorso (ou um sentimento aproximado) vem quando eu sou descoberta. Será que eu não tenho caráter? Não presto mesmo. Canso de dizer isso para as pessoas que me amam incondicionalmente, que não sou digna de tal sentimento, mas ninguém se incomoda. Parece que não acreditam. Mas virá o dia em que eu mentirei para elas e elas terão de aceitar, por mais que queiram negar a si mesmas: Mariana Fontenele não é uma boa pessoa.

Não estou sendo nem um pouco nobre em falar isso. Só estou falando, falando naturalmente, do mesmo jeito que mentiria que te amo, na sua cara, olhando nos seus olhos.

vê se me sqéc!

Monday, July 02, 2007

Dá pra dividir o mundo em dois tipos de pessoas:

as que gostam de surpresa e as que não gostam.
Não que isso queira dizer alguma coisa, quer dizer, talvez queira, mas é basicamente isso. Nem tudo precisa ter significado. Eu acredito em destino, mas não que tudo é pré determinado e que você não tem o poder de mudar sua vida. Se você quiser, o mundo muda! É só saber olhar de um jeito novo.
Aliás, taí uma coisa que eu posso dizer que já sei, olhar de outro ponto de vista. Sou muito boa nisso. Vendo do ponto de vista de quem gosta de surpresas, talvez essa pessoa seja que nem eu, acredite em destino, goste de romance e aventura e de nunca saber o que vai acontecer, frio na barriga, sabe? De se jogar de um penhasco esperando que o chão esteja mais longe do que ela imagina, pra poder aproveitar aquela queda. Ou não.
E talvez quem não goste de surpresas seja uma pessoa mais pé no chão, realista, racional, que gosta de planejar tudo com antecedencia. Talvez seja uma pessoa séria, ou não.
Talvez essa divisão(das surpresas) seja em outras palavras, razão contra emoção. Com certeza eu prefiro a emoção. Pensa comigo, ninguém escreve musicas sobre "como eu fui responsável naquela hora", emoção é muito mais legal. Sua vida não tem sentido sem emoção, porque você vive pra quê? Pra ser feliz(na minha humilde opinião de pagã: minha religião é composta de total prazer)! E felicidade é o que? Um sentimento. Sentimento é quase sinônimo do que? Emoção! Pronto, taí. Emoção dá uma surra na razão.
Talvez eu esteja apenas enrolando pra poder dizer pro Marcel "taí, postei! ".