Saturday, October 20, 2007

Isso mesmo, brigue comigo e me dê razão.
não digo mais nada.
Esse orkut é uma pequena fábrica de paixões platônicas, não? E dura o tempo que demora para ver o albúm da pessoa (paixão mais duradoura agora que o orkut resolveu ser caridoso e permitir 50 fotos).

Monday, October 15, 2007

Oh, lately it's so quiet

Aprendi que casas não se constroem de sonhos, mas sim de tijolos e cimentos e relacionamentos não são feitos de algodão doce, mas sim de empatia e outros sentimentos que me faltam. Aprendi que se tenho 5 amigos verdadeiros e para todas as horas tenho demais e que isso não é necessariamente ruim, isto é, que todo o resto sejam só conhecidos, e se assim o são foi por escolha minha, por não dar abertura para se aproximarem. Não me arrependo disso, nem de usar palavrões a la vonté. Aliás, esses tempos descobri que posso ser idiota o suficiente para julgar alguém pelas aparências mas não para manter o julgamento, vou descobrir (e já descobri!) pessoas maravilhosas, insuperáveis das quais jamais vou me esquecer, e tudo isso só foi possível graças a minha capacidade recém-descoberta de não ter medo do novo. Não me arrependo de ter descoberto na pele que a frase "o que não mata fortalece" está totalmente correta. Vou descobrir que a vida poderia ter sido mais simples, mas isso não quer dizer que eu me arrependa por ter feito tudo da forma complicada. Serei pretensiosa. O brilho do olhar pode até mudar e o sorriso também (com certeza espero que não). Pararei de bater de frente e a cada dia me assemelharei mais com o que eu quero pra mim. Vou sofrer desilusões e descobrir que conceitos são a visão de quem não viveu tudo que podia. Mudarei de opinião, da água pro vinho, vou ser de direita, comunista, canhota, acreditarei no meu país, contribuirei com os impostos, não seguirei a carreira que querem pra mim, ficarei em casa domingo esperando alguém me ligar, chorarei em filmes tristes, terei um primeiro emprego e darei o primeiro banho no meu filho (ou filha, quem sabe). Terei muitas primeiras vezes ainda.
O mundo não vai parar quando eu cair e esperar eu me levantar e assoprar o machucado, a terra gira a 29,7847 km por segundo e estamos desesperadamente tentanto nos equilibrar.
E a vida segue, me desiludindo, me forçando a me adaptar, me fazendo mais adulta e menos criança a cada dia e me ensinando do jeito que for preciso que pra viver no meio de toda essa bagunça é preciso mesmo de um punhado de sonhos. Mesmo que você não vá construir sua casa deles.
Desculpem vocês se estou explicando o que todos já sabem enquanto pensam "nossa, que garota defasada!" eu simplesmente precisava afirmar tudo isso para mim mesma.

Sunday, October 14, 2007

Essas coisas de criança

Essas coisas de criança... engraçado eu pensar nisso com apenas 15 anos. Quando todo mundo (os mais velhos pelo menos) me falam que "na sua idade..." e terminam a frase com certa nostalgia, me olhando como se eu não soubesse o que estou perdendo indo para festas e tentando parecer mais velha com maquiagem e salto alto.
Me lembro que quando era criança gostava de muitas coisas, bem variadas e não tinha medo de muita coisa (só de altura. teve aquela vez que fui tentar subir a árvore, caí e rasguei o braço), adorava sapinhos e passava o dia inteiro brincando com a amiga do prédio, afinal, estudar não era necessário e eu aprendia muito mais escutando a conversa dos outros. Minha irmã até enfiou na minha cabeça que eu era gorda e outras criancinhas cruéis, nossas amigas, resolveram entrar na brincadeira de me xingar, porque no fim das contas minha irmã era a mais velha e impunha a maior autoridade. Eu vivia traumatizada com isso. Traumatizada nada né, nem ligava, se ela me xingasse ficava de castigo mesmo e pronto. Nem essa tentativa da minha irmã de me fazer infeliz, sabe deus lá porque, me afetava, afinal eu tinha 8 anos, comia bolo no almoço e brincava de barbie ou andava de patins pelo chão irregular do prédio. Mas foi naquele chão irregular que aprendi a me equilibrar. E foi na maldade da minha irmã que aprendi que não importa muito o que falam de mim.
Essas coisas de criança, aquelas que eu gostava tanto, aonde foram parar? Porque derrepente eu parei de brincar de barbie mesmo gostando tanto? Será que ainda é divertido? Porque parei de pedir ursinhos de pelúcia no natal e ter uma montanha deles em cima da cama? Na época pareceu o mais lógico, quando a minha irmã começou a crescer, fui crescendo junto. Afinal, ela já não queria brincar de barbie comigo, preferia ficar jogando aqueles jogos de gráficos bem escrotos no computador ou conversando no ICQ. Até estranhei quando a minha irmã, o meu exemplo, recebeu ligações de um menino. Um menino?! Como assim? Eu tinha nojo de meninos! Porque ela ia estar mantendo relações com garotos que até ligavam na minha casa? Meninos eram nojentos, eu brigava e batia neles no recreio. Derrepente, a minha inspiração mudou. Fiquei uns meses perdida, desnorteada e logo veio a minha fase de escrever nomes de meninos no diário, teve um Thiago, lembro que era loiro e magrelo e um japonês que era muito engraçado e querido, não lembro o nome dele.
A minha infância passou, daí, sem nenhum fato marcante, apenas boa, em geral. Tive muitas barbies, uma casa de praia, pais separados (o que não foi nenhum fim do mundo), amiga no prédio, ursinhos de pelucia das mais variadas formas e cores, amores platônicos por garotinhos. Fui a mais esperta da sala, fui a atriz principal naqueles teatrinhos da escola, fui atriz secundária também, dancei na festa junina com o menino mais feio, bobo, chato e cara de mamão da sala. Dancei com quem eu queria também. Tive tudo. Tudo que uma boa infância de garota deve ter. E agora quero crescer rápido, quero saltos altos, quero maquiagem, decotes, quero cabelo repicado, quero namorados mais velhos, quero sair e voltar tarde. Quero tudo que uma boa adolescência de garota deve ter.

Friday, October 12, 2007

Sinto necessidade de uma dupla personalidade, necessidade de ser louca. Quero liberdade das pessoas que me conhecem e lêem essa merda. Quero poder escrever o que bem quiser aqui sem ninguém me apurrinhando depois. Porque é isso que me impede de escrever algo bom. Não posso escrever o que quero. Sou condicionada nesse regime autoritário de "sua avó, seu ex e seus amigos estão lendo isso aqui".
Disse que me blog já esteve melhor. Bem, quem não estava aqui para me criticar naquela época? Quem eu conhecia que lia isso aqui? Puta que o pariu, não posso nem usar palavrões e traçar vidas imaginárias, destinos novos sabendo que o caralho a 4 vai me questionar se usar a palavra "trepar" ou algo assim erótico e revoltante para quem não compreende. Quero uma identidade falsa, quero poder falar o que quiser, mesmo que seja mentira, mesmo que seja o imaginário, mesmo que não seja nada demais.
Rafa e Fla. Gosto das duas, mandarei notícias ok? Resto. Quero mais é que se fodam.
Isso não é declaração de ódio ao capetinha, apenas quero fazer jus ao "capeta"que nomeia o blog. Porra, já tenho 15 anos, tá na hora de me libertar. Desculpem mesmo se não tenho as idéias velhas e santas que esperam de mim. Não pararei de postar, só vou salvar meus posts mais santos e publicáveis, por assim dizer, para o capeta e levar os sentimentos dignos de serem escritos para algum lugar novo. Sem o olhar da vovó, do ex e dos amigos.
SMACK SMACK até lá Rafa e Fla!

Wednesday, October 10, 2007

Sabe um emprego realmente muito chato?

Cobrador de ônibus. Puta servicinho ingraato. Tu fica gordo e passa pelos mesmos lugares day after day after day after... Não se mexe, nem isso! Só os braços, pegar o dinheiro, dar troco, movimentos repetidos toda hora. A Cadeira é até especialmente projetada para você não poder se mexer, cercada por todos os lados. Sério, o salário de cobrador de ônibus devia ser muito astronômico, pra pessoa aguentar aquela merda o dia todo. E ainda é quente! Odeio calor.

Monday, October 08, 2007

Por trás do meu exterior extravagante

Tem uma menininha cheia de pudores, que fica vermelha pra falar de amor. Sei lá, é mesmo tão constrangedor... "Eu te amo", pra mim não existe nada mais vergonhoso que ouvir isso quando dito com sinceridade.